segunda-feira, 18 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A Espanha por aí

BCP, a primeira ajuda pública

O BCP vai receber três mil milhões de euros sob a forma de empréstimo público e  planeia começar a devolver o empréstimo público a partir de 2014.


Além dos 3 mil milhões de euros a realizar com instrumentos híbridos, está consagrado um aumento de capital de 500 milhões de euros destinada a accionistas mas que o Estado tomará firne a 4 cêntimos por acção e a realizar durante o segundo semestre de 2012
Informação em estado bruto: O plano de recapitalização do Millennium bcp

(actualizado às 16:00)

domingo, 10 de junho de 2012

E a seguir ao S de GIPSI é...?

Os líderes europeus parecem fazer questões de respeitar as premonições dos ditos mercados.
A Espanha, por mais que diga que não Mariano Rajoy, caiu nas garras do resgate.

Um modelo um pouco mais desenvolvido - um empréstimo só para a banca que ninguém sabe nem garante que fique por aí, uma vez que ninguém sabe se a decisão de pedir apoio financeiro vai reabrir os mercados financeiros que estavam quase a fechar-se para Espanha.

Mas claro que o modelo de apoio - um empréstimo que pode chegar aos cem mil milhões de euros - vai envolver condições políticas adicionais a Espanha. Nem fazia sentido que fosse de outra forma. As políticas podem não ser as mesmas - até porque muitas delas já estão consagradas nos objectivos para o défice público - mas alguma condicionalidade terá de ser aplicada.

A alternativa á ausência de nova condicionalidade é a revisão dos programas aplicados à Grécia, Irlanda e Portugal. O que não parece, ainda, politicamente viável.

Quanto mais tempo passa mais claro se torna que a Europa teve um problema com a sua banca que não quis resolver nem assumir como o fizeram o Reino Unido e os Estados Unidos. Mesmo Portugal.

E ainda não é desta vez que a Zona Euro consegue resolver de vez o problema em que se enredou. Para já só comprou tempo até ao próximo domingo, o dia das eleições gregas.

Notas finais:
A declaração do Eurogrupo sobre Espanha onde se explicita a condicionalidade e se afirma que será o Estado espanhol que assumirá a responsabilidade pelo pagamento do empréstimo - ou seja, os contribuintes espanhóis.

Para quem se quiser debruçar sobre a situação do sistema financeiro espanhol pode ler o relatório publicado pelo FMI