segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A boa notícia


Conhece bem a economia portuguesa, esteve cá como aluno do MIT após o 25 de Abril e quem lidou com ele como Silva Lopes, ex-ministro das Finanças e ex-governador do Banco de Portugal, viu nele já um génio.
Muito critico da administração Bush, foi igualmente muito critico do Plano Paulson e elogiou o programa de Gordon Brown que acabou por servir de inspiração à iniciativa europeia para combater a crise e será também seguido por Paulson, como o disse na sexta-feira após a reunião do Grupo dos Sete. Como se pode ler no seu blogue no NYT.
Um dos livros dele que gostava de reencontrar é sobre comércio internacional e localização da indústria em que usa como exemplo Portugal e Espanha. Já nessa altura previa que a abertura do mercado iria gerar um período de divergência em Portugal.
Há muito que se esperava que fosse Nobel mas é muito novo para Nobel, é mais keynesiano que liberal... ajustado aos tempos que correm. Como alguém disse, o Prémio Nobel é pró-cíclico.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabens, Helena Garrido, pela msg sobre o Klugman. Finalmente ouve-se mais uma voz contra o neo-liberalismo que nada tem a ver com o liberalismo. E finalmente vozes que dizem que o monetarismo de 1934 não mais funciona numa economica globalizada, cartelizada e onde os partidos e o media precisa apoios e publicidade e por isso não pode dizer toda a verdade. Estamos na era de Davos, onde os governos não mais governam, onde a assim chamada democracia económica é só para os meus fornecedores, não no meu sector. Onde ninguem mais publica que 85% dos pqn empresários compram 85% de produtos e serviços de monopólios e cartéis, onde não podem influenciar preço, condições nem qualidade, mas vendem 95% num mercado altíssimamente competitivo, onde 'vale-tudo' para sobreviver. Onde as leis dizem algo e as portarias permitem práticas contrárias ao espírito das leis.